Altura: O pavão mede até 2,15 m de comprimento, incluindo a cauda.
Longevidade: em média 15 anos
Predadores: pássaros maiores, como gaviões e águias.
Alimentação: Os pavões preferem alimentar-se de insetos e outros pequenos invertebrados, mas também podem comer sementes e frutas.
Estado de conservação: Pouco preocupante (estável);
Época de acasalamento: A fase de reprodução vai de janeiro a outubro (no hemisfério norte). Na altura da reprodução a fêmea coloca entre 4 a 8 ovos, e o seu período de incubação é de 28 dias. O macho acasala com várias fêmeas, e emite um grito característico para anunciar a sua presença. Não colabora na construção do ninho, nem na criação dos jovens.
Morfologia
Falando das características de forma geral, em todas as espécies as fêmeas são menores em peso e envergadura, porem, os machos são significantemente maiores por conta da sua longa cauda que é chamada de trem. A cauda ou trem dos pavões não consiste em penas de cauda propriamente ditas, mas em penas de sobre cauda muito longas. Essas longas penas possuem ocelos que são mais visíveis quando o pavão abre seu trem em leque. Ambos os sexos de todas as espécies possuem uma crista de penas acima da cabeça. Quanto aos filhotes, nas três espécies as cores são mistas. Há variação entre amarelo pálido e pardo, com manchas de cor marrom-escuro ou castanho claro e marfim.
Há registros de pavoas adultas que acabaram desenvolvendo plumagem masculina e também fazendo o chamado dos machos. Embora inicialmente se suspeitasse de ginandromorfismo, os pesquisadores sugeriram que as mudanças em aves maduras são devido à falta de estrogênio de ovários velhos ou danificados, e que a plumagem e as chamadas masculinas são o padrão do defeito, a menos que este seja suprimido hormonalmente.
Sobre o animal
Pavão é o nome comum dado para três espécies de aves dos gêneros Pavo e Afropavo que estão dentro da tribo Pavonini da família Phasianidae (que inclui também os galos, faisões, codornizes etc.).
Os machos são conhecidos por seus chamados penetrantes e sua plumagem colorida. Essa última característica mais proeminente nas espécies asiáticas que apresentam uma longa cauda colorida, repleta de olhos que abrem em leque num ritual de acasalamento.[2] As funções da elaborada coloração iridescente e grande caudados pavões têm sido objeto de amplo debate científico. Charles Darwin sugeriu que estas serviam para atrair as fêmeas, e as características mais vistosas dos machos evoluíram por seleção sexual.
Na época de acasalamento, o macho com um magnífico corpo azul brilhante, exibe a sua cauda em forma de leque para impressionar as fêmeas. Por sua vez as fêmeas, de cor acastanhada e com uma cauda bastante mais curta, escolhe o parceiro pelo seu aspeto, que se pavoneia diante dela sacudindo a cauda, ereta e em leque para um efeito mais impressionante.
Pavões são aves florestais que passam o dia no chão e à noite se empoleiram em arvores. No chão fazem também seus ninhos e é onde as fêmeas passam a fase de criação dos filhotes. Costumam alimentar-se de achados terrestres e vegetais. Todas as espécies são reconhecidamente polígamas. Assim como outros membros dos Galliformes, os machos possuem esporões ligados ao metatarso de cada perna, utilizados em brigas.
Em acasalamento, a principal forma que o macha utiliza para atrair as fêmeas é seu canto. Alguns estudos sugerem que a complexidade da "canção" produzida pela exibição dos machos poderia impressionar as fêmeas. Os pavões costumam cantar imediatamente antes, imediatamente depois ou até mesmo durante a cópula.
Na Roma antiga, os pavões eram uma iguaria. O poeta Horácio ridicularizou o uso de pavões como alimento, dizendo que eles tinham gosto de frango. Ovos de pavão também foram valorizados. Caio Petronius em Satíricon também zombou da ostentação e esnobismo de comer pavões e seus ovos.