Alimentação: Galinhas são onívoras e possuem um vasto leque de alimentos. Criadas em quintais e pequenos cercados em fazendas, são chamadas de "Galinha caipira", nessa forma de criação elas ciscam o solo em busca de sementes, minhocas, insetos ou mesmo pequenos. Geralmente, pequenos criadores as alimentam apenas com milho, mas oferecer outros tipos de alimentos é indispensável para suprir as necessidades do animal. Galinhas tendem a gostar de verduras frescas. Oferecer fontes de cálcio é sempre recomendado para auxiliar na produção dos ovos.
Estado de conservação: Pouco preocupante (estável);
Época de acasalamento: As galinhas reproduzem-se, geralmente, na primavera e no início do verão. A galinha não depende do galo para produzir os ovos, porém a participação do galo é imprescindível para que ocorra a fertilização deles. O macho é o fornecedor de espermatozóides que precisam se fundir com os óvulos da fêmea para que ocorra a fecundação. Os galos não têm um órgão reprodutor que se pareça com o pênis. Em vez disso, eles têm uma abertura chamada cloaca. O galo posiciona sua cloaca próxima à cloaca da galinha e deposita seu esperma em seu interior. Os espermatozoides do galo são muito resistentes e podem sobreviver vários dias dentro da galinha. Nesse período, ela está fértil e os ovos podem originar pintinhos.
Morfologia
A estrutura física destas aves varia bastante de acordo com a raça estabelecida, com diferenças diversas como o tamanho da crista, a quantidade de massa muscular, presença ou ausência de penas em determinadas partes do corpo. De maneira generalizada, são aves de bico curto, pernas escamosas e asas curtas que impossibilitam longos voos, são dotadas de crista, barbela e face vermelhas. O galo apresenta esporão que cresce com o passar dos anos, esporão este que é visto de forma residual nas galinhas. O dimorfismo sexual se apresenta no tamanho das esporas, da crista e barbela, e das penas da cauda, além dos galos apresentarem plumagem mais colorida ou vistosa no pescoço e na sela.
Um estudo da Royal Society Open Science diz que as galinhas modernas são morfologicamente completamente deformadas e distintas dos seus ancestrais selvagens. Os estudiosos apontam que essas intervenções costumam ser ruins para os animais produzidos com tais diferenciações.
Sobre o animal
Galo e galinha são respectivamente, macho e fêmea da subespécie doméstica da espécie Gallus gallus(galo-banquiva). São aves da família dos falsianídeos e da ordem dos galiformes. Quando nascem, são chamados de "pintinhos" (sem distinção de sexo), na fase juvenil são chamados de "frangos" ou "frangas". A espécie tem uma enorme importância para o ser humano, sendo o animal doméstico mais difundido e abundante do planeta e uma das fontes de proteínas mais baratas. Além de sua carne, fornecem ovos. As penas também têm utilizações industriais. Segundo dados de 2003, haviam cerca de 24 bilhões de galinhas no mundo. Em alguns países da Áfricamoderna, 90% dos lares criam galinhas.
As galinhas são uma importante fonte de alimento há séculos. As primeiras referências a galinhas domesticadas surgem em cerâmicas coríntias datadas do século VII a.C. introdução desta ave como animal doméstico surgiu provavelmente na Ásia, de onde é nativo o galo-banquiva (Gallus gallus). Os humanos iniciaram a domesticação de galinhas de origem indiana com a finalidade utilizá-las em briga de galos na Ásia, África e Europa, sendo dada pouca atenção à produção de carne ou ovos. Recentes estudos genéticos apontam para múltiplas origens maternas no sudeste, leste e sul da Ásia, sendo com o clado encontrado nas Américas, Europa, Oriente Médio e África originário do subcontinente indiano.
Da Índia a galinha domesticada fez o seu caminho para a satrapia persa da Lídia no oeste da Ásia Menor; aves domésticas foram importadas para a Grécia no século V a.C.[2] Galinhas eram conhecidas no Egito desde a Dinastia 18, como a "ave que dá à luz todos os dias" tendo chegado ao Egito da terra entre Síria e Sinar, Babilônia, de acordo com os anais da Tutemés. Da Grécia Antiga, as galinhas espalharam-se pela Europa e os navegadores polinésios levaram estes animais em suas viagens de colonização pelo oceano pacífico, incluindo a Ilha de Páscoa. A proximidade ancestral com o homem permitiu o cruzamento destinado à criação de diversas raças, adaptadas a diferentes necessidades.